sábado, 26 de setembro de 2009

A quem serve o anonimato?

Como as eleições estão se aproximando, provavelmente você já recebeu algum e-mail anônimo, relacionado às eleições da OAB.
Eu - assim como vários outros colegas advogados - já recebi pelo menos dois.
O autor anônimo de uma das mensagens que recebi afirma que o Presidente da OAB/SC teria custeado, do seu próprio bolso, recente viagem a Brasília para mais de 40 jovens advogados integrantes de comissões e subcomissões do Jovem Advogado. Não acredito. Mas também não sei quem pagou a viagem, que realmente aconteceu. Houvesse transparência nas contas da OAB/SC, certamente saberíamos, pelo menos, se a viagem foi paga pelo nosso órgão de classe.
Também recebi outro e-mail anônimo em que se afirma que o candidato de oposição à presidência da OAB/SC - Tullo Cavallazzi Filho - teria comparecido ao Palácio da Agronômica para pedir apoio do Governador à sua candidatura. No mesmo e-mail, afirma-se que Cavallazzi teria sido "sondado pela tríplice aliança para concorrer à deputado federal" (sic). Liguei para o candidato e ele desmentiu estas alegações, afirmando categoricamente: "Em toda minha vida, nunca coloque os pés no Palácio da Agronômica e também não falei com o Governador, muito menos para pedir apoio de qualquer natureza; e nunca fui sondado para concorrer a qualquer cargo político, até porque não possuo qualquer pretensão dessa natureza. E mais, nunca fui e não pretendo ser filiado a qualquer partido político."
Esta obscura forma de comunicação, o anonimato, só possui três serventias: disseminar mentiras, fazer vítimas e proteger covardes. Sim, inescrupulosos covardes, que merecem o nosso mais absoluto desprezo.

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