quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eleições da OAB/SC: Racha na situação

O jornalista Cláudio Prisco publicou em seu blog e também no jornal A Notícia de hoje precisa análise sobre as eleições de novembro próximo da OAB/SC.
Assim como o experiente analista político, advogados de todo o Estado já perceberam que teremos duas chapas de “situação”, a primeira encabeçada pelo atual presidente Paulo Borba e a segunda apoiada pelo ex-presidente Amauri Ferreira, que pretende agora retornar ao poder na OAB.
“Se por um lado é inédita a participação de dois grupos situacionistas, por outro mantém-se a tradição de um único grupo de oposição, que hoje apóia a candidatura de Tullo Cavallazzi Filho e pretende, pela via da alternância, mudar os rumos da OAB em Santa Catarina”, comentou o advogado Marcílio Medeiros Filho, após análise do quadro político. Eis a nota:

Quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eletrizante

As eleições da OAB-SC ocorrerão em novembro, mas as vertentes políticas já estão bem definidas. Paulo Borba dá claros sinais de que concorrerá à reeleição, mas, ineditamente, surgiu outro grupo que está dividindo a situação.
Formado pelo ex-presidente Amauri Ferreira, pelo ex-tesoureiro Luiz Mário Bratti e por Rogério Reis Olsen da Veiga, atual presidente da comissão de sociedade de advogados da OAB/SC, o grupo defende a candidatura do ex-conselheiro federal Marcus Antônio Luiz da Silva à presidência.
Do outro lado, os oposicionistas João Leonel Machado Pereira e Luís Fernando Roslindo defendem a candidatura do advogado Tullo Cavallazzi Filho.

Fonte:

10 comentários:

  1. A análise do jornalista coincide com a de muitos advogados que conheço. O grupo do ex-presidente Amauri já esteve muito tempo no comando da OAB/SC e, por este motivo, jamais será visto como uma possibilidade de alternância ou uma verdadeira renovação.
    Marcelo

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  2. Em meio ao monopólio da cena política da OAB, vivida pelos nomes tradicionais, surge o nome do Tullo para ocupar o "vácuo" deixado pela ausência de um representante realmente identificado com a mudança! Desencantados com a OAB Catarinense, os advogados, principalmente os novos, já abriram seus olhos para o novo.

    Rafael Irani.

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  3. É chegado o momento de transformação e renovação da OAB/SC. Advogado há 12 anos, é a primeira vez que vejo uma possibilidade concreta de mudarmos os rumos desta prestigiada entidade. Vamos trabalhar com afinco pela candidatura do colega Tullo Cavallazzi, esclarecendo novos e velhos colegas de profissão da necessidade de arejar os quadros da OAB/SC com uma postura ética e de classe coerentes com os princípios norteadores da advocacia.

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  4. É necessário dar um basta às relações promíscuas entre a OAB/SC e os poderes executivo, legislativo e judiciário.
    Saudades do tempo em que as exigências, reivindicações e cobranças junto a esses poderes eram realizadas no campo institucional e tinham como motivação os interesses do advogado catarinense.
    Infelizmente, há pelo menos três gestões que os interesses pessoais-políticos-familiares tomaram conta da nossa seccional.
    O advogado Tullo Cavallazzi recolocará a OAB/SC no caminho da sua trajetória institucional.

    João De Bona Filho

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  5. A situação pode tentar a manobra que quiser. Pode rachar ou simular um Racha para tentar manter-se no poder. A história das últimas eleições mostra que esta eleição é da Oposição. Ademais, quem conhece Tullo Cavallazzi Filho sabe que ele tem o perfil que a classe almeja para o presidente da OAB Catarinense.

    José Lenoir Silveira de Alves
    Chapecó - SC

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  6. Por que será que os dirigentes que sempre estiveram juntos agora estão divididos? É fácil responder. É porque falta espaço para tanta vaidade. É porque é difícil satisfazer tanta gente sedenta por cargos e por poder. Os gestores da OAB, em Santa Catarina, sempre estiveram mais preocupados com o nome do próximo desembargador do quinto constitucional (sempre um amigo íntimo ou parente) do que com o atendimento das necessidades dos advogados militantes. A imagem da advocacia nunca esteve tão desgastada, pois nossos dirigentes se valem da história e da credibilidade da OAB para a satisfação de interesses pessoais e políticos. BASTA!
    Daniel - B. Camboriú

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  7. Desde que me formei, percebo que as práticas (principalmente às vésperas das eleições) e a forma de administrar nosso órgão de classe sempre foram as mesmas. Não devemos reeleger ninguém e tampouco ressuscitar antigos dirigentes. Se é para mudar, que seja de verdade. Ana Paula, advogada em São José

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  8. João Leonel Machado Pereira3 de setembro de 2009 às 15:30

    Como advogado militante há mais de 40 anos e como Professor há mais de 38 anos, não almejo mais nenhum cargo ou mesmo poder, quero apenas continuar lutando para termos uma ordem autêntica, interessada, apenas, em defender os interesses da classe, sem apadrinhamentos.
    João Leonel Machado Pereira.

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  9. Com Tullo, teremos a chance real de mudanças na, hoje oligárquica OAB Catarinense.
    Murilo Tadeu Medeiros
    Advogado de Tubarão

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  10. A advogada Ana Paula, de São José, a meu ver, está coberta de razão! Todos que estão na disputa nestas eleições sempre estiveram, de uma forma ou de outra, envolvidos com a situação política da OAB. E pior, criticam-se uns aos outros, mas "no frigir dos ovos" todos tiveram comportamentos muito parecidos. Então, se for para mudar..."que seja de verdade"!

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