Estamos às vésperas de mais uma eleição na OAB-SC e novamente empenho meus esforços visando mudanças em nossa Seccional. Penso que é sempre salutar a alternância no comando das instituições. E, neste caso, temos que a Situação já teve seu prazo esgotado. Infelizmente, vemos que o norte não é mais o mesmo e que a classe encontra-se abandonada.
Muitas vezes somos tratados no Judiciário ― por alguns integrantes deste Poder, que destoam de toda a corporação ― como se tivéssemos formação de caráter, espírito e conhecimento inferiores aos dos Promotores e Juízes. Merecemos respeito, pois “o advogado é indispensável à administração da justiça” (CRFB/88) e "não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos" (EAOAB). Isso não ocorre e nossos líderes se acomodam.
Assim, após 12 anos de atuação profissional, sinto aos poucos a chama do entusiasmo dos meus primeiros anos de advocacia se apagando. Digo isso em relação à busca efetiva da Justiça, que deve ter como premissa básica a igualdade de todos perante a lei.
A OAB, contrariando seu glorioso passado, hoje mantém-se inerte diante das repetidas notícias sobre corrupção, falta de ética e conchavos políticos que tanto agridem a democracia. Fica, assim, a impressão de que tudo é normal, de que tudo se pode, quando deveríamos mostrar à população, concretamente, nosso poder de insurgência.
Não quero e não posso aceitar essa situação. Ficar inerte vai contra os princípios de conduta que me conduziram até hoje. Acredito que podemos, sim, resgatar a credibilidade da OAB. E isso depende de nós. Apenas de nós.
Para mudar este quadro, precisamos finalmente buscar alternância no poder, pois não há mais espaço para coniventes silêncios e para desleixo em relação à defesa da nossa imagem e das nossas prerrogativas profissionais. Por este motivo, apoio, ao lado de colegas de todo o Estado, o grupo de oposição que ficou a pouquíssimos votos da vitória nas últimas eleições da OAB/SC, que hoje defende a candidatura do ilustre advogado Tullo Cavallazzi Filho.
Muitas vezes somos tratados no Judiciário ― por alguns integrantes deste Poder, que destoam de toda a corporação ― como se tivéssemos formação de caráter, espírito e conhecimento inferiores aos dos Promotores e Juízes. Merecemos respeito, pois “o advogado é indispensável à administração da justiça” (CRFB/88) e "não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos" (EAOAB). Isso não ocorre e nossos líderes se acomodam.
Assim, após 12 anos de atuação profissional, sinto aos poucos a chama do entusiasmo dos meus primeiros anos de advocacia se apagando. Digo isso em relação à busca efetiva da Justiça, que deve ter como premissa básica a igualdade de todos perante a lei.
A OAB, contrariando seu glorioso passado, hoje mantém-se inerte diante das repetidas notícias sobre corrupção, falta de ética e conchavos políticos que tanto agridem a democracia. Fica, assim, a impressão de que tudo é normal, de que tudo se pode, quando deveríamos mostrar à população, concretamente, nosso poder de insurgência.
Não quero e não posso aceitar essa situação. Ficar inerte vai contra os princípios de conduta que me conduziram até hoje. Acredito que podemos, sim, resgatar a credibilidade da OAB. E isso depende de nós. Apenas de nós.
Para mudar este quadro, precisamos finalmente buscar alternância no poder, pois não há mais espaço para coniventes silêncios e para desleixo em relação à defesa da nossa imagem e das nossas prerrogativas profissionais. Por este motivo, apoio, ao lado de colegas de todo o Estado, o grupo de oposição que ficou a pouquíssimos votos da vitória nas últimas eleições da OAB/SC, que hoje defende a candidatura do ilustre advogado Tullo Cavallazzi Filho.
Adão Paulo Ferreira
Advogado de Curitibanos
Advogado de Curitibanos
OAB/SC 12.708
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